Alegria

Postado por Luís Arêdes às 00:52

Por três razões me atravesso num sorriso, e com elas levo a alegria, sinceridade e paz.
Um mundo onde todos o chamam de clichê, querem somente paz nossa nova juventude, diferente que se refere ao todo.
Possamos lembrar que a vida leva sentimentos bons onde você apenas se alegra vendo outros sentimentos.
Não precisa se ostentar em dizer, viver, alegre, juventude clichê onde se ama o inesperado.
Sorria sem pressa, viva na compaixão de um sorriso, alegre-se no que a de bom, viva em momentos ruins e passe de acordo com a sua vitória. Não é auto-ajuda, é respeito a vida, aquilo que a de bom, mesmo em momentos tristes, nunca se esqueça, a sempre uma pessoa que precise do seu sorriso.

00:24

Postado por Luís Arêdes às 00:43


Sem letras, apenas sangue de um coração onde tudo não basta de ilusão, cria-se barreiras onde nada além da imaginação se vê.
Destino de atravessar portas e conseguir chegar até onde quer chegar, lembrar do que é certo, lembrar do amor.
A tristeza que assola os corações desinibidos, com a maior herança que se possa ter.
Saudades agora já não me faltam sinto por não ser um tanto bem maior, ressurgir das cinzas como a fênix.
Apenas agora admirar o luto de todos aqueles que sempre estavam ao seu lado.
Mesmo sem conversar por mais de três anos, você não sairá das almas e corações onde você conseguiu entrar.
Apenas se agora que sou um tanto bem maior do que antes bastava três brisas e caia o que chamava de império.

Viva e reflita.

Vasto

domingo, 7 de novembro de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 18:08

Escrevo-te com intuído de paixão desesperada, escrevo-te com o coração cansado. Escrevo em forma redundante, sem parar, sem pensar. Escrevo fatos reais e irreais, minto um amor em poesias. Quem dera eu caber em entre linhas, quem dera eu ser quem penso. Quem me dera não ser existência delicada, quem dera eu existir! Sou poetisa mentirosa. Poetas mentem, sofrem, sonham e choram. São frágeis, são existências delicadas. São criaturas charmosas e misteriosas. Quero nos versos que escrevo formas geométricas, quero substituir essa coisa familiar que é a escrita por um pincel delicado. Quero deixar de ser para existir. Quero pôr em palavras a paixão sofrida. E depois de existir, quero continuar escrever enfeitiçada. E o que vou querer escrever? Alguma coisa mais tranqüila e sem modas. Alguma coisa com lembrança. Alguma coisa como: “Olhe pra mim e me ame.”

domingo, 10 de outubro de 2010 - Postado por Luís Arêdes às 11:38
Queria poder escrever uma viagem, num pequeno avião de papel que gira mais só paira quando não tem mais pressão.
Ele de tanto rodar cansou.
É bonito um olhar, uma paisagem, um pássaro, ele disse.
Lutou contra o vento, mais como se luta contra algo que é concreto?
Ele lutou, mais perdeu, ele fugiu, mais foi arrastado com o que sobrou de um ninho, mais acabou caindo de uma vez só.
Era bonito aquele rodopiar. Era bonita aquela canção que estavam cantando na beira do rio.
Era gigante aquela pipa que quase trombou.
Era a mesma pegada de anos atrás, quando ele relembrou que era ali onde morava, naquele imenso carvalho que foi arrancado.
Ele relembrou como era fácil a vida de um carvalho.
Fotossíntese disse ele, mais nem lembrava mais como a fazia.
As pegadas da vida deixam marcas, lembranças de um passado que não volta mais.
Era legal pensar em uma velha canção onde o piano tocava suavemente uma bela melodia, fugir do que era seguro e descobrir como é viver só.
Um mundo, um olhar na imensidão. Descobrir, se aventurar, e se deliciar com o passado, sem medo de pertencer ao inesperado.
Por: Luís (:

Devorando

sexta-feira, 13 de agosto de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 18:37



Sempre soube que havia pessoas que eu deveria chamar de formas diferentes, cada um com um significado diferente. Eu tenho aqui uma lista extensa, muito extensa de pessoas que chamo de amigos (a), irmãos (a), pais, anjos, flores, amores e queridos (a)... Tenho aqui também uma lista de quem devo agradecer a vida toda. No topo, bem no topo tenho vários nomes, entre eles tem um nome cujo possui cinco letras e pertence a uma queridíssima amiga que vem me acompanhando desde o início da minha caminhada de pequena escritora, e até hoje não largou minha mão e sempre que posso estou aqui para agradecê-la. Sempre soube que nada é tão belo como ser elogiada e agradecer com outro elogio. Entre tantas formas essa é uma das mais belas de se dizer “obrigada”, e também foi à forma diferente ou talvez a única possível de lhe agradecer, Kenia querida. Eu não tenho muito tempo ou talvez muitas palavras, mais saiba que ainda me resta muitos elogios para lhe dar. Não sei exatamente se ire lhe agradecer da forma que penso e quero, mas gostaria de fazer um questionário, ou uma pergunta.

O que você pensa quando olha para as pessoas? E quando alguém percebe que está olhando qual é a sua reação e seu primeiro pensamento?

Eu andei reparando isso nas pessoas nos últimos dias e descobri que a convivência deixa as pessoas curiosas... Até pensei em espalhar essa pergunta por aí... Ela me deixou completamente curiosa. Então, lhe presenteio com ela e será a primeira pessoa a respondê-la...
Ah! Obrigada, obrigada! Sempre.

Quem devoro:

Sobre Trovões

terça-feira, 13 de julho de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 21:30
Descia ladeira abaixo,
Trovão azul e tua tropa
Barulhenta.
Capitão Joe Romano
Com tua voz aguda
E ensurdecedora
Matara cinco ou mais
Em alguns minutos
E nenhum a mais.
Sua velocidade era incrível,
Voraz e veloz,
Choque no peito dos soldados,
Capitão vencera mais uma vez.

Capitão cala-te sobre o mundo
Com som agudo
De um coração
Imundo.

Capitão olha-te na armadura arranhada,
Olha-te no teu coração enferrujado,
Abra-te depois de um relâmpago
De uma tarde vazia,
Chuvosa e fria.

You make me smile!

domingo, 4 de julho de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 17:20

Eu lhe presenteio e você me presenteia, é assim desde que conheci a doce, maluca e adorável Kenia Cris. Uma menina, garota e mulher que escreve suas linhas tortas e que vem encantando a todos desde que começou esse trabalho fascinante. Mais uma vez, me vem cobrindo de presentes e coisas boas todos os dias, hoje foi um selo cujo carrega um nome lindo, ‘seu blog me fez sorrir. ’ Eu lhe recíproco e lhe presenteio com a honra que me deu, com o selo que me deu e com o sorriso que eu lhe arranquei. O presente vai para o “Coeur de Poètesse”, um blog inteligentíssimo e super interessante, também escrito pela adorável Kenia, eu lhe agradeço sempre.

Os selos e seus devidos donos pedem para que repasse este selo para sete blogs e listar as coisas que te fazem sorrir, simples.


Meus sorrisos:

Feelmyworld por Vivica
Coeur de Poètesse por Kenia Cris
De linho nobre e pura seda por Raphael Vitoi
Chasing Cars por Louis
Lusca Fusca por Lulu
Diálogos comigo mesma por Michelle
A Barca dos Amantes Por Leornado B.

Coisas que me fazem sorrir:

Sonho de um garoto

sábado, 26 de junho de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 14:16
Que o sonho de um garoto não acabe sob um muro,
Que a magia que o ronda não se ofusque,
Que as estrelas não sejam penas mais um ponto brilhante nos olhos de quem a vê.
Que a flor do
amor sempre ande junto ao peito de quem se ama.
Que o
sorriso não seja torto,
E nem meio, que ele seja dado junto ao mundo inteiro.

Ruby Hórus

quarta-feira, 23 de junho de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 21:06
Via( tumblr)

Ela controlava os encontros, conversas, dias, semanas, meses, anos, décadas. Era uma senhorita de 17 anos ou mais, era translúcida, gélida, vivera ali desde quando nasceu. Acompanhou de perto os passos das pessoas, da Terra e do mundo. Era a senhora do obscuro, porém incrivelmente brilhante em tudo que fazia.
Tinha uma expressão vazia e olhos fundos, era loira, quase ruiva, tinha duas bolas de gude nos olhos. Tinha também comportamentos estranhos e era alta. Morava numa região isolada entre esses sete mares, se chamava Ruby e tinha um amigo. Uma amizade extremamente esquisita e proibida, Rob era filho do pior inimigo da garota gélida. Ruby tinha olhos que mudavam de cor freqüentemente, de um perfeito preto a um vermelho atormentador. A mudança de cor era causada pelo estado emocional da garota, quanto mais escuro, mais inquieta, quando mais claro, mais raivosa. Não havia cor que a fazia ficar tranqüila. Cumprira todos os dias um ritual que era passado de gerações a gerações. Lavava os pés e as mãos todos os dias com acido sulfúrico e cada dia apertava mais o cordão ao pescoço. Era um ritual extremamente torturante, mais prazeroso a todos daquela família. Aquilo era vital para seu sucesso e vida também, era uma fonte de fortalecimento para vencer todos do mar vizinho. Ruby tinha feridas profundas a cada dia, era uma das mais fortes dali.
Era o talismã daquela região, simbolizava a proteção espiritual e também o poder clarividente do Terceiro Olho que seria o prêmio para o mar que ganhasse os jogos de inverno. O reino Hórus onde a garota fazia parte ganhara ano passado e Ruby foi escolhida para ser a guardiã do talismã.

Faltavam algumas semanas para os jogos, todos ali estavam ansiosos e Ruby também, ela iria competir com seu melhor companheiro, Rob.
Rob Stone tinha 19 anos, tinha uma expressão extremamente encantadora, tinha também um sorriso tranqüilo e aconchegante. Era moreno, tinha os olhos verdadeiros e uma educação que vinha de décadas. E claro, era melhor amigo de Ruby. Eram amigos de longa data, cresceram juntos e foram separados na adolescência quando toda guerra entre os dois mares começou, uma guerra que também é de longa data, porém interrompida por um acordo.

‘Que a ordem seja cumprida. Dividiremos o mar maior em dois, 70% das águas para o reino que possui o talismã e 30% para o outro reino, e todos os anos disputaram o talismã nos jogos de inverno e quem assim ganhar ficará com 70% das águas, e terão de escolher alguém para ser guardião dele por um ano. ’

E a regra foi cumprida por um ano, até quando descobriram que o reino do pai de Rob tentara furtar o talismã meses antes dos jogos de inverno, e então foi acrescentado na regra:

‘E se algum dos reinos tentarem trapacear nos jogos ou tentar furtar o talismã o reino que o possui ficará com ele e com 70% das águas por mais dois anos. ‘

Fez um ano e seis meses que o reino Hórus estava com o talismã e as águas, até que Ruby descobriu que Rob iria se casar no próximo mês e dirigiu-se ao dono oficial dos sete mares e desfez com o acordo, e assim ela fez outro acordo.

‘Retirarei a regra dos dois anos se Rob Stone assim desistir com a tal idéia de criar outro mar e de se casar também, assim daqui duas semanas os jogos de inverno retornaram a tona, e eu terei de competir com o filho de Stone e em troca disso quem ganhar desta vez ganhará o meu talismã que meu bisavô deixou e ganhará também o talismã que o dono disso tudo chamou de Terceiro Olho. ’

Todos ali agora entraram em um grande diálogo que durou um bom tempo para que o pai de Ruby ficasse furioso e que criasse uma grande tempestade que poderia separar para todo o sempre os dois mares. Senhor Hórus não conseguiu conter-se em apenas tentar separar os mares e criar uma grande tempestade, arrancou com toda força que tinha o cordão que mantém Ruby viva... Rob ao ver a sua amiga de infância cair aos poucos sobre a areia gelada correu imediatamente e a colocou sobre seus braços, colocando seu coração sobre o dela, fazendo o pulsar de uma paixão manter sua amada viva, e então Ruby abriu os olhos, desta vez os olhos dela estavam multicoloridos, significava obrigada e paixão, o garoto ao ver isso a carregou e a levou para um lugar sossegado, o céu sobre os setes mares, um lugar lindo, coberto de raios de sol, flores, pássaros e esquilos. Ruby estava ainda um tanto adormecida, iluminada pelos poucos de raios de sol que ainda permaneciam lá, estava encantadora. Eles estavam cobertos por um raio de sol, ao lado de um rio, ela estava deitada sobre uma das pernas dele, ainda um pouco adormecida, ele a olhava fixamente, torcendo para que ela acordasse cada vez mais e mais, limpando o sangue que cobria o pescoço de Ruby com um pedaço de sua blusa com água do rio perto de onde estavam. Então, a garota translúcida acordou, tentou levantar sua cabeça mais não deu conta, Rob colocou a cabeça dela onde estava, e pediu para que tivesse calma e que ficasse quieta. Ele conhecia muito bem o jeito agitado da garota, não gostava que ninguém cuidasse dela, mais ele conseguia o que quisesse com seu jeito e sorriso encantador.

Ruby era apaixonada por essas duas características dele, desde pequeninha observava isto, Rob tinha uma educação invejável, um sorriso também. Não era só apaixonada por essas duas características, era também pelo o que ele se tornou em esses anos todos, como ele tinha mudado da infância para cá, quanto na fisionomia, quando no modo de vê o mundo, ele também era um garoto bonito, não tinha como negar.

Rob era apaixonado pela personalidade forte e pelos olhos dela, a paixão crescera quando foram separados. Saudade tinha virado paixão e paixão amor. Ele também não era só apaixonado pelos olhos e personalidade de Ruby, era também por ela em si, e também no modo corajoso que enfrenta todos sem se preocupar com quem seja. De onde vem, de que família é e de qual mar é ou foi, era extremante corajosa.

Os dois ficaram ali durante doze dias, foi o suficiente para que todos dos dois mares se prepararem para os jogos de inverno, agora faltam dois dias. Rob e Ruby teriam que voltar e competir um contra o outro, e isso era quase impossível, o amor que rondava ambos dos dois era tão grande que esqueceram que havia guerra e um acordo, só restava o amor dos dois.

Enquanto isso o rei mantivera a ordem com os preparativos, decoração, arena e tudo mais, era uma festa extremamente bela, porém com um final horrivelmente doloroso, quanto para família de quem faleceria, quanto para pessoa que sofria durante a guerra e que poderia sobreviver ou não. Rob e Ruby apareceram minutos depois, exatamente no centro daquilo tudo, de mãos dadas. A garota vestia uma saia leve com algumas borboletas, algumas flores no cabelo preso, uma armadura brilhante e uma sapatilha antiga de quando dançava balé clássico. Ele vestia uma armadura brilhante, deixada pelo avô logo após falecer, junto estampava um sorriso enorme.

Rob largou a mão de Ruby, pegou sua espada, fez um pequeno corte na perna esquerda da garota gélida depois a golpeou para o chão. Ruby soltara uma gargalhada malvada, levantou, arrancou o talismã do rei de seu pescoço e o jogou no chão, fazendo-o quebrar e virar pedaços sobre a areia gelada. Disse a todos que não haveria mais guerra e nem regras, que criaria outro mar sob um novo céu e que também tinha encontrado o amor esquecido pela sua mãe, disse que o coração existe e que ele bate também. Lutou contra seu pai, fazendo-o concordar com tudo que disse e anunciou que esperaria um novo herdeiro das águas de onde viverá. E então acrescentou em seu testamento:

Talvez a inocência da infância não exista mais, talvez o amor vá se perder um dia, talvez alguém o ache. A guerra não é nada mais do que tolice nas cabeças das pessoas, regras não existem, ninguém as cumpre, por mais que as façam e refaçam ninguém irá cumpri-las. Você me deixou translúcida, sem vida e me arrancou o amor, perdoe-me se o desobedeci.

Ruby agora vive em um céu, junto com a população que juntou durante a vida, vive junto a Rob também, um herdeiro irá nascer daqui alguns meses. Seu pai faleceu quando tentara invadir as águas, céus e terras de Ruby, seu cordão foi devolvido e agora a garota tem tudo que queria em seus braços, amor e Rob.

Florindas e Florindos

segunda-feira, 14 de junho de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 18:35

Minha kenia, minha amiga, minha mãe e professora mais uma vez vem me presenteando com seus selos e versos tortos. Desta vez algo sobre magia e flores também. Tenho aqui um dos seus versos que explica o que é magia para ela, para mim tudo que essa moçinha escreve é mágico e sempre tem um brilho, e sempre causa uma reação muito boa em mim.

Que a vida de um ser humano
comece dentro de outro,
e uma vez
fora do corpo
o homem procure
incessante
o caminho
até o coração certo,
onde há de construir
sua casa de sonhos
e silêncio,
plantar árvores
e ter filhos
esperando o dia
de mudar-se
para as estórias
contadas para os netos.

Os selos e seus devidos donos pedem para que repasse este selo para 10 blogs, que respondemos a seguinte pergunta: ‘O que é mágico para você?’, que indiquemos onde pegou o selinho e que ilustremos com uma imagem.

Talvez magia não caiba num potinho,
Talvez nós não a vejamos,
Talvez nem a sintamos,
Talvez ela nem tenha cor
Ou talvez ela seja tão mágica que não se explica,
Sente-se. (O que é mágico para mim)

Florindas e Florindos:

Nós

sábado, 5 de junho de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 13:25

Não compreendo como a paixão torna-se mais forte que eu mesma, não compreendo como me coloca de cabeça para baixo, me vira, desvira, natural é eu me perder e você me achar. Compreendo meus lindos dias que ainda viram, compreendo seu abraço forte e acolhedor. Eu quero mais você, quero mais quero, quero mais nós, quero mais teatros, mais filmes, mais livros, mais eu, mais sonhos, mais invernos, mais corações, mais chocolate, mais óculos, mais bancos, mais flores, mais nós rolando, mais neve, mais sol, mais você, mais você aí e aqui, mais eu aí e aqui, mais sorrisos, mais canções, mais beijos e abraços, mais dias e dias, mais parque, mais lagoa, mais amor, amor, amor e amor, mais você, mais nós.

Asterisco Feliz

sexta-feira, 4 de junho de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 09:20
To Kenia Cris. Happy b-day my muse!

Você é a metade inteira do sorriso estampado em rostos.
Você é o laço laçado entre a felicidade e a vida.
Você é o sorriso encantador das crianças.
É a luz, poesia e vento.
A musa, a mãe, minha amiga encantada.

É o verso escrito,
Torto e brilhante.
É inesperada e criativa.

O asterisco feliz e curioso.
A estrela e um livro de coração gigante e
Inquietante.



I wanna be somebody

domingo, 30 de maio de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 19:24

E eu segurava o grito entalado em minha garganta, segurava a dor insuportável de guardar uma mente de quem eu realmente era, meus olhos jamais poderiam ser olhados, verdades imploravam para serem contadas através deles. Já era incontrolável a vontade de ter alguém ali, no meu colo ou ao meu lado, um filho ou um amor que eu pudesse olhar e dizer: “Puxa vida, como eu tenho sorte.” Ou saber que alguém, por mais seja pequeno, que sente orgulho de mim e dizer também o quanto eu sou sortuda por saber que alguém sente tal sentimento. E talvez, algum dia, hora, ou ano eu possa acompanhar as ondas do mar sem me preocupar com o que viria depois, sem me preocupar com o que achariam e que isso seja para mim, que eu junte minhas coisas para poder ir a um mundo só meu. E boa sorte, um dia eu serei alguém de pernas, braços, corpo e alma. Humana.

Sim.

Postado por Luís Arêdes às 15:52
Lulu, é uma surpresa.
A muito tempo não escrevo e já tinha esquecido que sou moderador.
A realidade vem quando a explicação se requer.
Por exemplo, é explicável que amizade vem apartir do ato, somento do ato.
É fácil se dizer amigo quando você só o vê 4:30h por dia.
As vezes me intriga o quanto as pessoas são importantes na vida, o olhar o sorriso a verdadeira amizade que mostra sua identidade.
É tão fácil guardar no seu subconsciente tudo que passamos para chegar até aqui.
Sinto muito sua falta, e acho que a convivência vem apartir de um novo ato, que requer dois aspectos importantes de amizade, basta dialogar.
Saudades lulu, você a nova Clarice Lispector.
Um beijo.
Luís

Voe sonhe, tire meus pés do chão e permita-me voar

segunda-feira, 17 de maio de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 16:41
Mais um dia vem vindo,
Mais um dia eu venho seguindo,
Seguindo em frente e talvez,
Seguindo meu coração também.

Eu devo parar de contorcer as coisas,
Parar de pensar por um momento,
E mergulhar no meu mundo imaginário.
Abraçar o travesseiro e pensar como tudo poderia ser.

Eu devo aprender a viver.
Tirar meus pés do chão
E me permitir voar.

E seu voar? Quem irá me segurar?
Depois disso tudo eu poderei me olhar no
Espelho e me perguntar: Por quê?

Ali, aí, acolá

quinta-feira, 13 de maio de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 11:17

Entreguei-me as palavras como me entrei a você,
A procura do meu pote de ouro.
Não seja uma história de final feliz,
Seja apenas boa e segura.
Atrás do pote de ouro
Ambos se encontraram.
Minhas palavras aí, ali, acolá,
Nem mil delas são capazes de expressar.
Atrás do pote de ouro te encontrei.

Havia prosa e talvez poesia,
Sem perceber eu o tinha.
Ali, aí, acolá.
Não há ninguém que faça isso mudar.

Agora tudo tem gosto de piquenique,
Sempre vai ser,
Eu aqui, você ai, e nós acolá.

Moldura

quarta-feira, 5 de maio de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 06:15

Sou mais uma Luiza,
Uma vírgula, um ponto que
Não cabe na mesma linha.
Um ponto de interrogação de
Cabeça para baixo.
Uma vírgula de meio traço.
Um asterisco mal feito e
Inacabado.
Sem brilho, porém não
Amargurado.
Teimosa feito o mais,
Que sempre tem um porém
Ou algo a mais.
Uma poesia que nasce
E renasce, um ponto,
Uma vírgula, um asterisco,
Tanto faz, uma Luiza a mais.

All

terça-feira, 4 de maio de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 13:26
Via ( We heart it)

All the words you can say.
All the words you can write
All the words you CAN’T forget.
All the words you can’t explain.
All the things you can’t understand,
Just forget and just live, love and have fun.


Todas as palavras que você pode dizer.
Todas as palavras que você pode escrever
Todas as palavras que você não pode esquecer.
Todas as palavras que você não consegue explicar.
Todas as coisas que você não pode compreender,
Basta esquecer e apenas viver, amar e se divertir.

Prêmio Dardos/ #294

quarta-feira, 28 de abril de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 15:29
Recebi essa semana mais um selo da minha querida professorinha/ amiga Kenia ( Diários de Filosofia. )
Como ela mesma disse o nome não deixa muito claro, ”Prêmio Dardos” que reconhece os valores de cada blogueiro: Valores culturais, éticos, literários, pessoais etc., que demonstra sua criatividade em pensamentos que são transpassados para o papel eletrônico e ali ficam gravados. Imagino que todos que receberem esse selo vão de alguma forma se sentir feliz, simplesmente pelo simples fato de saber que está encantando corações e olhos por ai.

As regras do selo:

1 – Aceitar e exibir a imagem, (ok)
2 – Linkar o blog do qual recebeu o prêmio e (ok)
3 – Escolher 15 blogs para entregar o Prêmio Dardos. (ok)

Esse selo foi criado com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.

Pois bem… E, o Oscar desta tarde vai para:

1-Kenia Cris- Poesia Torta
2-Leornado B-
A barca dos amantes
3-Lucas Resende - Luscafusca
6-Juan Moravagine Carneiro- O Branco de Rembrandt

...


Aproveitando a postagem, irei falar de mais um presente que a Kenia me deu... Na manhã do dia 26 de abril recebo uma poesia torta de aniversário, bem cedinho. Eu tenho uma lista extensa de quem eu vou viver só para agradecer, e você Kenia é uma dessas pessoas, obrigada, obrigada e obrigada.


Você é maior do que o seu sorriso,
muito maior do que a sua sombra;
maior do que a visão que você tem
de si mesma e
da vida
e maior do que as suas
palavras
ou as minhas:
Minha conclusão é que
você não cabe num poema.



You're bigger than your smile
and far bigger than your shadow;
you're bigger than your views on life
and yourself
and bigger than your words or mine:
I conclude that you
can't fit a poem.


Luiza. said...
Suas palavras são tão leves, são como acolchoamentos. Não sei se é porque eu acordei emotiva, ou se é a felicidade de crescer um pouco mais. Ontem as 00h00min veio uma felicidade tão grande dentro de mim que me deu vontade de sorrir e abraçar tudo e todos de uma vez. Não sei se sonhei exatamente assim, mas sonhei com essa foto. Obrigada, mesmo, de coração.

Kenia Cris said...
Lu, você pra mim é uma vencedora. Sempre. Te quero mto bem, querida. Beijos!

K: Minha pequena Branca de Neve, Feliz Aniversário! Pois é, hoje vc tá 1 milímetro mais crescida e talvez o seu pé já esteja do tamanho necessário para calçar a minha sapatilha de bolinhas. Luluzinha, você é uma festa na minha vida, minha musa inspiradora, e é uma honra pra mim participar do seu mundo de alguma forma. Você é uma coisinha linda que dá vontade de morder, e acho melhor você tomar cuidado comigo senão eu arranco um pedaço da sua bochecha. Que o seu dia seja tão grande quanto a sua vontade e tão lindo quanto o seu sorriso. Eu amo você, mesmo se for trabalhar numa borracharia e virar bonequinha preta (eu te coloco de molho na água sanitária até você ficar branca branca de novo).
Beijo sempre grande, sempre carinhoso minha querida.

Vivian: Bom né, você achou que eu ia esquecer do seu aniversário, mas a minha Sis não poderia passar em branco! Faz praticamente um ano que nós nos falamos e desde então minha vida tem tido um motivo a mais para seguir, você tem uma grande importância no meu mundo... Você me vê e te enxerga e vice-versa. Sis, eu quero lhe desejar um feliz aniversário, que muitos e muitos anos de vida cheguem e que você nunca deixe de ser quem você é, nunca perca sua essência. Lembre sempre de quem é sua base e quem nunca te desamparou... Sabe que estou aqui para sempre, né? A distância não separa aquilo que o coração uniu. Eu a amo muito, aproveite muito o seu dia, tá? Mil beijos da tua irmã.

Luis: Lulu.
Tive que entrar na Internet pelo menos pra te dar um parabéns.
Sabe, lembro lá do ano passado, você me odiando e tendo que respirar pra falar comigo, depois a amizade fluiu Milagrosamente bem hahaha.
Parabéns e tudo de bom, e seu blog tá lindo, e sempre que posso penso em você.
Beijos. <3>

Ca: PARABÉNS AAAAAAAAAMOR ♥

lucas: Fiquei pensando no que escrever para te desejar parabéns. Eu cheguei de viagem e estava sem pc ,por isso não consegui e dar a devida felicitação no dia certo.
Mas Lulu,fiquei pensando mais em constatar do que desejar. Sabe,vc é ma das pessoas mais incríveis que já conheci.Com uma alma enorme,onde tudo se mistura e é transformado em poesia leve.Onde pelo menos para mim ,não se consegue ver o caos horrivel do ser humano.
Vc é uma pessoa que eu só tenho a agradecer por fazer parte da minha vida. Aprendo tanto ctgo guria querida.
Bjos no coração e fique com Deus.


Ao meu doce público

terça-feira, 27 de abril de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 16:11

Escrevo aqui para lhes contares como tudo começou.
Hoje neste dia com ar de tristeza e piedade lhes peço para que nunca repasse esta história, e seja lá por quais diabos você se achar nela, esqueça, é bobagem, não vale à pena persistir nela.

Sempre soube que amar a si própria era bobagem, prefiro dar amor ao invés de guardá-lo somente para mim. Não chame isto de egoísmo, chame de segurança, talvez?
Porque pensar assim? Eu não sei se vai dar certo ou não...
Chamo-me Charlotte Coy, tenho meus 13 anos, desde meu nascimento muitas coisas boas aconteceu, meu nascimento foi uma delas... Minha querida mãe sempre me disse que eu era uma pessoa difícil, que nunca soube aceitar o mundo. Que sempre tive aquele nariz empinado, aqueles olhos fundos, e uma opinião formada, que nada no mundo me iria fazer mudá-la. –Na manhã de 1898 do dia 27 de março foi quando tudo começou... Um dia chuvoso e cinzento. Eu morava numa pequena cidade dos Estados Unidos, Panama City Beach, longe das praias, das pessoas, de tudo! –Como normalmente, levantei às 08h30min, tomei o café matinal e segui para escola. Lá estudava aquelas crianças nojentas, felizes demais ao meu gosto. Julgavam-me como a rabugenta, mesquinha e mal-humorada, de pouco me importava, nunca fui de esconder quem realmente eu era, pois bem, sou assim. –Eu também nunca fui de agüentar as coisas calada, meu sangue realmente não era de barata. Nesta manhã de 27 de março, logo depois da aula de geometria veio uma garota falar comigo:
-Boa manhã, não? – Dizia ela mexendo nas mãos.
-É. Talvez. – A garota continuou falando, ela usava uma fita colorida em seus cabelos, tinha bochechas bem rosadas e um riso ridiculamente irritante. Ao meu ponto de vista, ela era mais uma daquelas crianças cheias de mimos e tudo mais. Era mais uma irritante qualquer.
Sempre soube que um coração quebrado não pode ser desperdiçado, sempre soube também que faz bem arrancar algo bom dali, ou até mesmo, sofrer em silêncio. Eu sempre fui assim, coração quebrado, nunca me importei falar sobre isso, aprendi muitas coisas sendo assim, aprendi a ser perversa. – Guardar cortes dentro de mim é o de menos, sofro com o sentimento de perda e saudade.

Perda dos pais

Eu era bem pequenina, devia ter quatro ou cinco anos quando me aconteceu à perda dos meus pais, eu lembro exatamente do meu sentimento, horrivelmente ruim, doloroso e assustador. Arrancaram uma parte de mim, foi como arrancar o coração de uma pessoa. – Foi difícil no começo, mais com o passar do tempo, tudo melhorou e vi que eu não era importante para os meus pais, era quase uma incógnita.


28 de março

Hoje tínhamos aula de redação, por um lado eu gostava, por outro não. O tema de hoje era “Profissões dos Pais.” Eu não sabia exatamente o que escrever, minha mãe cuidava de mim e da casa, meu pai trabalhava numa fazenda adestrando animais. Eu poderia contar que minha avó era aposentava e não gosta de mim? Ou contaria que tinha perdido os meus pais e acabar logo com essa dúvida?
Pois bem, eu contei, falei também o que eles eram e qual era a minha relação com eles, contei de tudo um pouco.

“Oi, meu nome é Charlotte Coy e tenho 13 anos. Estudo aqui desde quando perdi meus pais, pois faz um bom tempo. No começo foi difícil me acostumar com essa idéia e é bem mais difícil escrever sobre isso, não quero que sintam pena de mim, pra quê? Não faço falta...”

Enquanto eu contava minha história ouvia alguns risos baixos, alguns comentários e percebia alguns olhares também. Não havia nada errado contar isso, certo? Era a tarefa, então a fiz como pedido.
Eu parei na quarta linha e me sentei, a professora foi até mim e me perguntou se queria continuar, disse a ela que não. – Alguns outros alunos se ofereceram para contar, sempre tinham um final feliz, talvez os risos, comentários e olhares fossem por eles estarem acostumados com contos de fada, será? Eu era praticamente o patinho feio da classe, a mal encaixada na escola, na classe, na vida, no mundo.
Eu não me importava em contar sobre isso, mais de alguma forma eu me incomodei dessa vez, percebi que eu era caso de debocha, percebi também que naquela vez que a garota da risada irritante foi trocar meia dúzia de palavras comigo era apenas mais um caso de aposta, se eu falasse normalmente com ela ganharia um pirulito e se eu a digerisse não ganharia nada, óbvio, crianças tolas. – Duas horas se passaram desde então, todos nós fomos para o intervalo, me sentei no lugar de costume, longe de todo mundo, debaixo de uma árvore. Eu gostava de lá, era um bom lugar pra pensar, eu me sentia bem.
Eu ouvia pessoas me gritando, rindo, comentando, mais nada tirava minha concentração do tal lugar, era um momento meu com esse lugar. – A menina voltara a me perturbar, desta vez a menina foi bem clara:
-Eu sinto muito, não sei o que seria de mim se meus pais não existissem. Você não tem sorte- Em seguida deu um riso baixinho que eu pude ouvir claramente. Eu rapidamente senti uma raiva, rancor, ódio dentro mim e a chamei para brincar, antes de irmos, peguei um estilete em minha mochila. Lá fomos nós para o escorregador, nos sentamos lá.
- De que você gosta? – Dizia ela olhando para o chão.
- De pouco. – Eu disse. Em seguida peguei a mão direita dela e disse:
- Eu até gosto de você. É a única que fala comigo, não me importa que seja por aposta.
- Não é por aposta... – Tentou terminar.
- Sh, deixe-me mostra uma coisa que sei fazer. – Ela me observou, então fiz o prometido.
Olhei para ela, dei um sorriso falso-torto, finquei o estilete em sua mão e a joguei dali mesmo, não muito alto, só era o escorregador mais alto e proibido para crianças da nossa idade, era distante de tudo e todos, mais não o suficiente para ninguém ver, um garoto que contara a história por último correu e contou tudo que eu tinha feito para nossa professora de literatura. Fui levada para direção, ligaram para minha avó e ela respondeu:
– É normal, minha Senhora, ela tem esse comportamento violento desde a morte dos seus pais, façam o que quiser. – Já sabia para onde eu iria, detenção? Clinica de Reabilitação para menores? Pois bem, foi à segunda opção, buscaram minhas coisas e me levaram para lá no mesmo dia... Não durei mais que dois dias lá, eu estava um estado normal, perfeito, então me matei e deixei um bilhete:


28 de março de 1898, Panama City Beach,

Fiquem com meu coração, talvez ele seja a melhor parte de mim, mesmo com cortes, ódio e saudade. É a melhor parte de mim, toque ele e veja como eu era e como eu me sentia, foi um prazer viver com vocês.
Com todo carinho,
Charlotte.
28 de março.